Reunião Nacional deve conquistar até 50 cadeiras nas eleições legislativas de domingo, marcando um avanço da sigla após derrotas nas últimas votações
No segundo turno de uma eleição legislativa marcada pela competição entre a coalizão que apoia o presidente Emmanuel Macron e a frente de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social , o partido Reunião Nacional , de Marine Le Pen, corre por fora e pode eleger no domingo seu maior número da deputados na Assembleia Nacional da França em 36 anos.
O modelo majoritário foi retomado em 1988. Por ele, se um candidato obtiver mais de 50% dos votos em sua circunscrição, e se o total de votos for maior do que o correspondente a 25% dos eleitores registrados, ele vence no primeiro turno. Caso contrário, disputará o segundo turno com os candidatos cujo número de votos for maior do que o equivalente a 12,5% dos registrados — se apenas o primeiro colocado passar essa marca, concorre contra quem ficou em segundo.
No domingo passado, após os resultados do primeiro turno, Jordan Bardella, presidente da RN e visto como sucessor de Le Pen, afirmou que a votação mostrou que o partido conseguiu uma “presença sustentável em todo o território”.