Com apoio de Damares, governo Bolsonaro pagou missionários religiosos em terra Yanomami (via agenciapublica)
Enquanto a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami se aprofundava sem a devida assistência do Estado, o governo Jair Bolsonaro destinou R$ 215,8 mil a uma iniciativa desenvolvida no território para enfrentar uma suposta prática de “infanticídio indígena”. As informações foram obtidas pela Agência Pública via Lei de Acesso à Informação .
Damares se eximiu de suas responsabilidades no enfrentamento à crise humanitária Yanomami, de acordo com relatório publicado pelo MDH. Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasilrevelam que a Funai também não tomou as medidas necessárias ao receber solicitações de intervenção em relação à crise Yanomami entre 2018 – último ano do governo Michel Temer – e 2022.
Por LAI, a Funai comunicou que o valor foi executado, mas que a casa de acolhimento não chegou a ser construída.
Os documentos obtidos pela reportagem mostram que a ideia do ministério de Damares era tornar o Ulu “um projeto piloto” a ser replicado em outros territórios.em novembro do ano passado, entretanto, recomendou que alguns pontos do projeto fossem revistos. A nova administração do órgão informou à reportagem que fará uma reavaliação da questão junto aos Sanumá de Olomai “sem que haja interferência de qualquer entidade religiosa”.
Damares afirmou ainda que conheceu o trabalho de Ademir Santos Silva, o Mimica, “há muitos anos” e disse ser sua “apoiadora”. “Vou fazer o que eu puder fazer pra apoiar Mimica, Mateus, todos que trabalham com crianças Yanomami em situação de vulnerabilidade”, declarou. A senadora negou omissões do ministério, quando estava sob o seu comando, em relação à crise Yanomami, ou que tenha favorecido o projeto Ulu em detrimento de outras iniciativas.
Apesar disso, a secretaria afirmou à reportagem que “as alegações da senadora Damares Alves não se sustentam quando observados os dados do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena ”.
Basta pontua também que as ocorrências de infanticídio entre os Yanomami podem ter ligação com violência sexual. “Lá, no meio da floresta, o Estado está ausente. Não garante direitos humanos. Lá, no meio da floresta, não tem como a mulher ter acesso ao aborto legal.
Naquela Casa, o projeto recebeu o apelido de “Lei Muwaji”, nome de uma indígena do povo Suruwahá do Amazonas que teria procurado missionários evangélicos para impedir que a filha nascida com paralisia cerebral fosse sentenciada à morte.
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