O Colégio Santa Cruz, em São Paulo, suspendeu 34 alunos por participarem de um grupo de WhatsApp onde praticavam atos de violência, bullying, humilhação e racismo. O caso chocou a comunidade escolar e levou à convocação de uma reunião de emergência com pais e alunos.
O Colégio Santa Cruz , uma instituição tradicional de São Paulo , se viu em meio a um escândalo após a descoberta de um grupo de WhatsApp chamado 'drinha', onde alunos do terceiro ano do Ensino Médio praticavam atos de violência , bullying, humilhação e racismo contra os alunos do primeiro ano. As festas organizadas pelo grupo, financiadas por Pix recolhido dos novatos, se transformavam em situações de abuso, com relatos de agressões físicas a estudantes que se recusavam a contribuir.
De acordo com relatos de alunos, o grupo reunia mais de 200 usuários, todos ou quase todos meninos, e se tornou um espaço para trotes, humilhações e, em alguns casos, até mesmo a contratação de prostitutas. Vídeos produzidos pelos novatos, como parte dos 'desafios' impostos pelos veteranos, revelam orientações constrangedoras, como a revelação de preferências sexuais e a aparição em traje de banho. Mensagens racistas e homofóbicas também circulavam com frequência no grupo, com relatos de alunos mencionando o uso de termos ofensivos e a propagação de discursos de ódio. O caso culminou na suspensão de 34 alunos por tempo indeterminado e seis por dois dias, enquanto a escola busca implementar medidas mais severas, incluindo a inclusão de conceitos relacionados a 'masculinidades' no currículo. A comunidade escolar se encontra em estado de consternação, diante do comportamento inaceitável de seus alunos, que chocou a tradição de uma instituição conhecida por abrigar gerações de famílias
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Colégio de elite suspende 34 alunos por bullying no WhatsAppO Colégio Santa Cruz, em São Paulo, suspendeu 34 alunos por envolvimento em bullying praticado por meio de um grupo no WhatsApp. O grupo, com mais de 200 membros, realizava trotes violentos e ameaças, incluindo manifestações racistas, homofóbicas e misóginas. A escola está investigando o nível de envolvimento de cada aluno e aplicando suspensões por tempo indeterminado e de dois dias.
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