Centro que abriga o Sirius fecha acordo de colaboração científica com maior colisor de partículas do mundo G1
Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, reforça a ciência no enfrentamento do novo coronavírus — Foto: Nelson Kon
Há a possibilidade de que estudos que possam ser desenvolvidos no CNPEM e no Sirius ajudem no projeto do Futuro Colisor Circular , quatro vezes maior que o Grande Colisor de Hádrons , em operação na divisa entre Suíça e França. No Grande Colisor de Hádrons , feixes de prótons são acelerados em direções opostas, em um anel com 27 km de extensão, para que se choquem entre si. "Pesquisadores detectam e analisam as colisões para estudar a matéria em uma escala subatômica e investigar a estrutura mais fundamental do universo", detalha, em nota.
Estação de pesquisa Manacá, primeira a ficar pronta e operacional no Sirius, em Campinas — Foto: CNPEM/DivulgaçãoMaior projeto científico brasileiro, o Sirius realizou em julho os primeiros experimentos ao obter imagens em 3D de estruturas de uma proteína imprescindível para o ciclo de vida do novo coronavírus.
Antônio José Roque da Silva, diretor-geral do CNPEM, afirmou na ocasião que a organização social vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações tem recursos garantidos para a montagem de seis dessas 14 linhas de luz. Para o restante, o projeto ainda depende de verba que não está garantida.
Além do Sirius, há apenas outro laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia.