A substância tem uma série de contraindicações e nenhuma comprovação científica de sua eficácia contra o coronavírus até o momento. Leia mais:
Em sua birra com a OMS e com as instituições de pesquisa brasileiras que defendem o isolamento social, Bolsonaro nunca menciona esse ensaio, preferindo girar o holofote para os ensaios de hospitais privados, como o Einstein, que estudam principalmente a hidroxicloroquina, fornecida pela EMS, combinada com a azitromicina e ministradas a pacientes internados.
No caso de um tratamento eficaz ser encontrado, “vai haver uma grande força-tarefa para produzir esses medicamentos em uma quantidade que possa atender à nossa população”, disse, na mesma coletiva, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade de Lima. “É importante destacar como é importante um país ter capacidade de produzir medicamentos porque, quem tem essa capacidade, vai produzir primeiro para sua população.
Uma proposta feita no fim do mês passado pela Costa Rica, aplaudida pela OMS e Unitaid sugere o compartilhamento voluntário de todas as tecnologias de saúde durante a pandemia. A Gilead Sciences informou ter conhecimento da proposta da Costa Rica e informou que iria avaliar qualquer programa definido pela OMS.
“Esse mecanismo já está previsto no Trips, não há conflito com o acordo da OMC sobre propriedade intelectual. A ideia do projeto é tornar mais célere a concessão de licenças compulsórias, eliminando atrasos que podem ser fatais em emergência sanitárias como a que estamos vivendo”, explica Padilha, acrescentando que a licença compulsória se estenderia também a produtos que ainda estão sendo testados.
A Interfarma — entidade que reúne os laboratórios internacionais — já se manifestou contrariamente ao projeto.
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