A maior divergência foi sobre a tentativa de convocar e quebrar o sigilo telemático e telefônico da deputada bolsonarista Carla Zambelli, do PL, e pedir um relatório sobre a movimentação financeira dela.
Carla Zambelli, do PL, é suspeita de contratar um hacker para invadir site da Justiça — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
A CPI dos Atos Golpistas cancelou nesta terça-feira a sessão para votar requerimentos porque o clima estava muito tenso e não houve acordo. Bolsonaristas não aceitaram e defenderam que Zambelli fosse apenas convidada a depor. Repórteres ficaram fora da sala, mas ouviram gritos lá dentro. O hacker Walter Delgatti afirma que recebeu dinheiro de assessores de Zambelli para atuar contra o sistema eleitoral do Brasil. Ela nega.
A relatora da CPI, Eliziane Gama, do PSD, pretendia quebrar sigilo também de Valdemar Costa Neto, presidente do PL; do advogado Frederick Wassef; do ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira de Oliveira; e do general Mauro Lourena Cid, pai do ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid.
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