A fotógrafa Claudia Andujar, nascida na Europa, conquistou reconhecimento por sua obra que retrata diversidades culturais, desde os povos indígenas brasileiros até as elites paulistas. Seu trabalho, marcado por um olhar atento e profundo, explora temas como a justiça social e a desigualdade. A vida de Andujar, marcada por experiências como o Holocausto e o ativismo em prol dos povos indígenas, se entrelaça com sua carreira artística.
Em junho de 1944, o garoto a convidou para uma volta no parque.Geóloga alega ter desvendado mistério sobre local onde Mona Lisa foi pintada
"Ela se guia pelo desejo de um mundo mais justo, em uma busca que atravessa os mais diversos lugares — o preto e branco e a cor; o analógico e o digital; a floresta e a metrópole; a Europa e a América", afirma Brandão. "Eu gostava de passar horas no campo, nos parques, no cemitério com árvores, porque eram lugares quietos e solitários", ela escreveria no jornal Ex- em setembro de 1975.São Paulo
Já nas galerias brasileiras, a fotografia não tinha espaço, levando seus profissionais a buscarem refúgio na grande imprensa. Em maio do ano seguinte, a fotógrafa se dirigiu ao bairro do Jabaquara, na Zona Sul paulistana, rumo à mansão de 22 cômodos onde o delegado João Ranali, chefe do Departamento de Ordem Política e Social , vivia com esposa, filhos e inúmeros bens de consumo.
As imagens revelam a proa de um barco, ondas quebrando na superfície da água e montanhas que se erguem contra o céu. Durante quinze dias, acompanharia a rotina do patriarca no Hospital Nossa Senhora da Saúde, observando sua interação com gestantes e freiras, as andanças pelas ruas de arquitetura colonial, o fervor das comemorações cristãs e a opulência das igrejas barrocas.
Andujar se tornaria mais conhecida a partir de 1967, graças a seu trabalho em outro veículo da Abril — a Realidade, revista que marcou a imprensa brasileira na segunda metade do século 20. Naquele momento, vivia maritalmente com o fotógrafo afro-americano George Love, também colaborador da publicação."Ela nunca aderiu ao senso comum, à família tradicional. E ali, nos Estados Unidos, era alvo de ofensas por estar caminhando na rua ao lado de um preto. Acho que ela sempre se sentiu marginalizada, e os ensaios para a Realidade talvez representem sua busca por lugares mais confortáveis.
"Sônia não sabia posar. Porém, era justamente disso que provinha seu encanto inocente. Os gestos e atitudes não profissionais revelaram uma sensualidade mansa, tranquila. Ela não parecia estar diante da câmera fotográfica, mas fora do mundo".A letra diz: "Tive um sonho na última noite / Que sonho lindo foi esse / Sonhei que estávamos todos bem / Felizes em uma terra de Oz".
Os filmes infravermelhos têm propriedades fotoquímicas que permitem capturar ondas invisíveis a olho nu, acentuando detalhes ocultos e distorcendo nossa percepção cromática.Há um predomínio do azul e do cinza, em uma perspectiva aérea que ressalta o caráter simétrico dos edifícios e a escassez de vegetação.
FOTOGRAFIA CULTURA INDIGENA JUSTIÇA SOCIAL DESIGUALDADE Holocausto
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