Uma vacina em desenvolvimento pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) promete tratar a dependência da cocaína e de seus derivados, como o crack.Em estudos desde 2015, o medicamento, chamado de Calixcoca, já passou por testes pré-clínico
Nos testes com ratos, os anticorpos produzidos pela Calixcoca impediram, por meio de uma molécula sintética, que a cocaína ultrapasse a barreira hematoencefálica dos pacientes, ou seja, que seja levada pelo sangue para o sistema nervoso central, chegando ao cérebro.
A Calixcoca é uma das finalistas do Prêmio Euro de Inovação em Saúde - América Latina, da farmacêutica Eurofarma, que vai conceder 500 mil euros para o grande destaque desta edição. Outros 11 premiados também vão receber 50 mil euros para darem seguimento às suas pesquisas.
"Elas sofrem muito com o conflito de tentar proteger seus bebês e a compulsão pela droga. À época, conversei com o professor Angelo de Fátima, do departamento de Química da UFMG, que conseguiu construir essa nova molécula que estamos desenvolvendo", complementa.
A plataforma utilizada pela vacina da UFMG também poderá ajudar no tratamento da dependência de outras drogas."Já temos o projeto dessas vacinas para opioides e metanfetamina. Estamos na busca de recursos para podermos desenvolvê-las", acrescenta.
"O que mais prejudica o tratamento é a primeira recaída após um tratamento de abstinência, que parece ativar o circuito de recompensas e fazer com que o paciente volte a ter compulsões pela droga", diz o pesquisador, que afirma que a Calixcoca evita a primeira ativação, dando um tempo maior aos dependentes para a reabilitação.
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