A CIDH acusa o governo venezuelano de cometer assassinatos e torturas contra opositores após as eleições de julho de 2018.
A CIDH acusou nesta terça-feira (07/01) o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro , de levar a cabo uma política repressiva após as eleições presidenciais de 28 de julho, com ao menos 25 assassinatos, dezenas de desaparecimentos, detenções arbitrárias, torturas e tratamento desumano contra opositores do regime.
O extenso relatório da CIDH, divulgado três dias antes de Maduro tomar posse e assumir seu terceiro mandato, acrescenta que a reeleição do líder chavista em meio a inúmeras acusações de fraude carece de 'legitimidade democrática', e denuncia uma política para 'instigar terror' e 'silenciar vozes dissidentes'. O presidente foi proclamado vencedor sem a divulgação das atas eleitorais, conforme determina a lei. 'A opacidade eleitoral e, em geral, as restrições aos direitos políticos impedem esta Comissão de considerar que a reeleição de Nicolás Maduro goza de legitimidade democrática', afirma a CIDH. O relatório acrescenta que Maduro não apenas 'executou práticas de terrorismo de Estado' para 'impedir a participação política da oposição', mas também 'implementou uma estratégia repressiva coordenada para se perpetuar ilegitimamente no poder'. O relatório alerta que o regime dividiu sua estratégia em três fases: a primeira no processo pré-eleitoral, a segunda no dia das eleições e, a terceira, a mais repressiva, após a votação, quando o governo lançou a chamada 'Operação Tun Tun' em reação às quase 300 manifestações que eclodiram no país devido à 'percepção de fraude'. 'Esta operação resultou em pelo menos 25 assassinatos, dezenas de breves desaparecimentos forçados, cerca de
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