A forte chuva que atingiu o Grande Recife nesta quarta-feira (5) resultou em mortes, deslizamentos de terra e alagamentos em diversas cidades. Os alertas de temporal foram renovados e diversos serviços suspenderam atividades.
A chuva forte que atingiu o Grande Recife nesta quarta-feira (5) causou mortes, deslizamentos de barreiras e alagamentos em diversas cidades. À tarde, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) renovaram os alertas de temporal, que agora valem até a manhã da quinta (6). Por causa do temporal, diversos serviços, incluindo escolas, shoppings e repartições públicas, suspenderam atividades ou fecharam mais cedo.
A Apac emitiu, às 17h, um novo aviso meteorológico para o Grande Recife, Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. Às 15h41, o Inmet renovou o alerta vermelho, de grande perigo, para incidentes com chuvas no Litoral de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. O aviso, segundo o órgão federal, é válido até as 8h da quinta, com potencial de chuva superior a 60 milímetros ou maior que 100 milímetros, além de ventos superiores a 100 quilômetros por hora. Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo de um homem foi resgatado no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife. Ele foi arrastado pela enxurrada, de acordo com moradores. Em Camaragibe, o corpo de mais um homem foi achado numa ponte no bairro da Vila da Fábrica na tarde desta quarta. Mais cedo, outro homem morreu numa área alagada na Rua Dom Bosco, no bairro da Boa Vista, no Centro do da capital pernambucana. De acordo com testemunhas, ele foi eletrocutado. A morte é investigada pela Polícia Civil. Os nomes e as idades das vítimas não foram divulgados. Por causa da chuva, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) suspendeu o abastecimento d'água em áreas de morro localizadas em sete cidades: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Camaragibe, além de Goiana, fica na Zona da Mata Norte do estado. Ao menos, 30 deslizamentos de terra foram registrados nos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Paulista, deixando famílias desalojadas. Em nenhum dos acidentes, houve feridos. De acordo com a prefeitura de Jaboatão, foram registrados 17 deslizamentos de barreiras na cidade. A Defesa Civil do município informou que, do total de 77 ocorrências de transtornos causados pela chuva, 37 foram solicitações para a colocação de lonas em encostas com risco de desmoronar. Ainda segundo a gestão municipal, 17 pessoas foram retiradas, de forma preventiva, das casas onde residem, ficando desalojadas. Dessas, dez vivem em áreas de morro. As outras sete se encontravam em ruas alagadas e precisaram ser realocadas devido ao risco de inundações. A prefeitura disse que as vítimas seguiram para casas de parentes e informou que as equipes de Defesa Civil foram enviadas aos locais afetados para vistoriar os imóveis. Ainda em Jaboatão, uma padaria desabou no bairro de Barra de Jangada, na manhã desta quarta. Segundo testemunhas, os funcionários do estabelecimento ouviram estalos e conseguiram sair antes de a estrutura desabar. Ninguém ficou ferido. Em 24 horas, a cidade registrou um acumulado de 130 milímetros de chuva. De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o Rio Duas Unas, que passa pelo município, atingiu a cota de alerta, com risco de inundação. Já em Paulista, foram registradas 12 ocorrências, incluindo deslizamentos, quedas de árvores e alagamentos. Segundo a prefeitura, houve oito desmoronamentos de barreiras. Um deles atingiu três casas no bairro da Mirueira. Das três residências afetadas, duas estavam desocupadas. No terceiro imóvel atingido, morava uma família, que foi atendida pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais e Direitos Humanos. Além disso, uma casa localizada no bairro de Engenho Maranguape desabou por conta de uma inundação. Ao todo, 20 famílias ficaram desalojadas no município. Dessas, cinco foram levadas para a Associação de Moradores da Mirueira, onde, segundo a prefeitura, receberam colchões, kits de higiene pessoal, alimentos e lençóis. A prefeitura disse que também disponibilizou o Centro de Convivência Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, como abrigo temporário e suporte para famílias em situação de vulnerabilidade. Em Camaragibe, a prefeitura informou que foram contabilizadas seis ocorrências de deslizamentos de terra. Em nenhum deles, houve feridos ou danos materiais. A chuva deixou ruas e avenidas alagadas no Recife Em apenas três horas, choveu no Recife mais que o esperado para todo o mês de fevereiro. Com isso, a população precisou enfrentar diversos transtornos. Avenidas e ruas alagadas, queda de árvores e aulas suspensas foram alguns dos problemas ocorridos desde o início da manhã. Por causa da chuva, a Linha Centro do metrô ficou sem funcionar durante o dia, voltando a circular às 18
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