A China apresentou uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em resposta ao aumento de 10% nas tarifas sobre produtos chineses. Simultâneamente, Pequim anunciou tarifas de 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, intensificando a escalada da guerra comercial.
A China apresentou, nesta terça-feira (4), uma queixa à Organização Mundial do Comércio ( OMC ) em resposta ao aumento de 10% nas tarifas sobre produtos chineses anunciado no sábado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Pequim também anunciou tarifas alfandegárias de 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito ( GNL ) dos EUA , intensificando sua posição na guerra comercial iniciada pelo governo norte-americano.
Os anúncios de Pequim constituem uma resposta imediata, poucos minutos após a entrada em vigor, na terça-feira, de um aumento de 10% nas tarifas alfandegárias dos EUA sobre todos os produtos importados da China. As novas tarifas alfandegárias de 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito (GNL) dos EUA entrarão em vigor em 10 de fevereiro, segundo o Ministério das Finanças da China. Tarifas alfandegárias de 10% também serão aplicadas às importações de petróleo americano e outras categorias de produtos dos Estados Unidos: maquinário agrícola, veículos esportivos de alta cilindrada e vans.As vendas de hidrocarbonetos e carvão dos Estados Unidos para a China somaram o equivalente a US$ 7 bilhões no ano passado, de acordo com dados da alfândega chinesa, representando um mercado importante para os exportadores americanos. No entanto, para a China, esse valor é insignificante em comparação com as importações de energia da Rússia (mais de US$ 90 bilhões no ano passado). Pequim também revelou uma nova rodada de restrições às exportações de vários metais e metaloides críticos utilizados na indústria e alta tecnologia: tungstênio, telúrio, bismuto, molibdênio, entre outros. As taxas impostas por Donald Trump, segundo o Ministério das Finanças da China, não fazem nada para resolver os próprios problemas dos Estados Unidos e interrompem a cooperação econômica e comercial entre os dois países. A China também ressaltou que não busca deliberadamente um excedente comercial e nega qualquer passividade em relação ao fentanil
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