A China impôs tarifas adicionais sobre produtos americanos em resposta às medidas de tarifas dos Estados Unidos. O governo chinês também iniciou uma investigação contra o Google por violação da lei antimonopólio e incluiu empresas americanas em uma lista de 'entidades não confiáveis'.
A China anunciou nesta terça-feira uma série de medidas retóricas em resposta às tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses. O governo chinês anunciou a aplicação de tarifas adicionais de 15% sobre a importação de carvão e gás natural liquefeito, além de 10% sobre o petróleo e maquinário agrícola provenientes dos Estados Unidos. As novas tarifas entram em vigor na próxima segunda-feira, de acordo com o Ministério das Finanças da China.
Pequim alega que as tarifas impostas por Washington violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e afirmou ter apresentado uma reclamação formal à organização para defender seus interesses. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado tarifas adicionais de 25% sobre as importações do México e do Canadá, e de 10% sobre as da China, justificando as medidas como uma forma de punir esses países por não conterem o fluxo ilegal de migrantes e drogas para o território americano.Além das tarifas, a China também iniciou uma investigação sobre o Google, suspeitando que a empresa violou a lei antimonopólio do país. O governo chinês incluiu, também, o grupo de moda norte-americano PVH (proprietário de marcas como Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e a gigante da biotecnologia Illumina em uma lista de 'entidades não confiáveis', alegando que essas empresas violam os princípios normais de transação do mercado, interrompem as operações comerciais com empresas chinesas e adotam medidas discriminatórias contra elas. A decisão da China de punir empresas americanas e investigar o Google é vista como uma escalada nas tensões comerciais entre as duas potências globais
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