Aviões e navios de guerra chineses realizaram uma 'patrulha de combate' ao redor de Taiwan no Ano Novo, após o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, reiterar seu desejo de conversas com a China. A China considera Taiwan seu território e envia militares perto da ilha com frequência.
O Ministério da Defesa de Taiwan anunciou que aviões e navios de guerra chineses realizaram uma 'patrulha de combate' ao redor da ilha no dia de Ano Novo, após o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, reafirmar sua disposição de conversar com Pequim. A China, que considera Taiwan, governado democraticamente, como seu próprio território, envia militares perto da ilha quase diariamente e realiza o que Taiwan chama de 'patrulhas conjuntas de prontidão para combate' várias vezes por mês.
O Ministério da Defesa de Taiwan informou ter detectado 22 aeronaves militares chinesas, incluindo caças J-16, realizando uma 'patrulha conjunta de prontidão de combate' ao redor de Taiwan em conjunto com navios de guerra chineses, a partir da manhã de quinta-feira. O relatório indica que as aeronaves chinesas voaram no espaço aéreo ao norte, oeste, sudoeste e leste de Taiwan, e que forças taiwanesas foram enviadas para monitorizar a situação. O Ministério da Defesa da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Lai, em sua coletiva de imprensa no dia de Ano Novo, reiterou seu desejo de diálogo com a China. Ele pediu repetidamente conversas, mas foi rejeitado. Pequim, que realizou duas rodadas de exercícios militares em torno de Taiwan no ano passado, o classifica como 'separatista'. Na quarta-feira (1º), o Comando do Teatro Oriental da China, responsável pela área que inclui Taiwan, divulgou um vídeo de Ano Novo nas redes sociais de navios e aviões de guerra, e o que parecia ser um caça chinês voando perto de uma aeronave de patrulha P-8 Poseidon enviada por Estados Unidos pelo Estreito de Taiwan. O vídeo, acompanhado pela música 'Chinese', do cantor pop de Hong Kong Andy Lau, também incluiu imagens de estudantes chineses visitando Taiwan no final do ano passado a convite do ex-presidente Ma Ying-jeou. O ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Lin Chia-lung, afirmou a repórteres em Taipei na quinta-feira (2) que o vídeo representava mais uma tática de guerra psicológica chinesa
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