A China anunciou tarifas sobre carvão, gás natural, petróleo, máquinas agrícolas e veículos importados dos Estados Unidos, intensificando as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Pequim alega que as medidas são uma resposta às políticas comerciais protecionistas de Washington.
Pequim tomou uma decisão definitiva. Após dias de alertas sobre medidas retaliatórias e apelos a Washington para iniciar negociações em busca de um meio-termo, a China anunciou a implementação de uma tarifa de 15% sobre carvão e produtos de gás natural liquefeito, além de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas, caminhonetes e alguns carros de luxo importados dos Estados Unidos.
Esta data é crucial, pois indica que as duas maiores economias do mundo têm um curto período para evitar uma guerra comercial iminente. O impacto econômico destas tarifas, apesar de calculadas para atingir setores específicos, pode ser significativo. Os Estados Unidos são o maior exportador mundial de gás natural líquido, mas a China representa apenas cerca de 2,3% dessas exportações. A maior parte dos carros importados por Pequim vem da Europa e do Japão. Este direcionamento estratégico e calculado de mercadorias pode ser apenas o primeiro movimento de Pequim, uma forma de obter poder de barganha e influência antes de qualquer negociação formal. As autoridades chinesas podem ter sido encorajadas pelo início cordial das relações entre os Estados Unidos e a China, desde a posse de Donald Trump. A cerimônia de posse contou com a presença da autoridade chinesa de mais alto nível já destacada para um evento deste tipo. No entanto, o presidente Xi Jinping talvez não deseje entrar em conflito com Trump neste momento. Ele está focado em resolver as dificuldades da sua própria economia, uma questão familiar para ambos os líderes, embora talvez não estejam dispostos a reviver o passado. Durante o primeiro mandato de Trump, houve um período de relativa harmonia nas relações entre os dois países, até que o relacionamento se deteriorou
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