Miguel Ángel Rodríguez, chefe de gabinete de Isabel Díaz Ayuso, comparece no Supremo como testemunha no caso aberto contra o procurador-geral do Estado, Álvaro García Ortiz.
Miguel Ángel Rodríguez vai ter que comparecer na Suprema Corte espanhola, esta quarta-feira, para prestar declarações como testemunha no processo aberto contra o procurador-geral do Estado, Álvaro García Ortiz. O chefe de Gabinete de Isabel Díaz Ayuso vai sentar-se perante o juiz Ángel Luis Hurtado, com a obrigação de falar a verdade.
Especializado em desviar a atenção de escândalos que afetam a sua chefe e o PP, o assessor não poderá evitar que agora, pelo menos durante algumas horas, todos os holofotes se concentrem nele. O magistrado citou Rodríguez após o pedido da defesa do máximo representante do Ministério Público, que lhe atribui a divulgação de um boato para desprestigiar a Fiscalía por denunciar por fraude fiscal Alberto González Amador, parceiro da líder do PP - o que provocou a subsequente vilocação de um email do advogado do noivo, que desmentia as falsidades do PP Madrileno. O Supremo mantém aberto este processo por um crime de revelação de segredos contra o procurador-geral e a procuradora chefe provincial de Madrid, Pilar Rodríguez. O juiz investiga a divulgação de um email enviado a 2 de Fevereiro pelo advogado de González Amador ao Ministério Público, onde admitia que a parceira de Ayuso cometeu um fraude fiscal e propunha um acordo para evitar a sua entrada na prisão. De acordo com a tese do tribunal, existem indícios de que a divulgação desse email (com dados confidenciais) ocorreu desde a cúpula da Fiscalía, mesmo que a Guarda Civil não tenha encontrado provas de que García Ortiz tenha dado a ordem - os agentes registraram o seu gabinete e interceptaram as suas comunicações, o que permitiu saber que ele tinha mudado de telemóvel uma semana depois de ter sido acusado
SUPREMA CORTE PROCUREDOR-GERAL ISABEL DIAZ AYUSO MIGUEL ÁNGEL RODRÍGUEZ FRUDE FISCAL
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