Chavismo Intensifica Repressão Pré-Posse na Venezuela

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Em meio a tensões e protestos, o governo de Nicolás Maduro intensifica medidas de repressão contra opositores e críticos, 72 horas antes da posse do presidente eleito, Edmundo González.

El chavismo temo um esforço de repressão e intimidação a 72 horas da posse. Em um país blindado por a polícia e militares, no início da terça-feira, o genro de Edmundo González foi preso e horas depois drones sobrevoaram a casa da mãe de Maria Corina Machado, que ficou sem luz devido a cortes de energia aplicados àquela área. Na porta da residência de dissidentes e críticos, agentes encapuchados se posicionaram e em todo o país, opositores foram presos, em número ainda a ser determinado.

Em alguns bairros de Caracas, os moradores protestaram com panelaços a partir de seus apartamentos. O presidente, Nicolás Maduro, afirmou que sete estrangeiros, supostos “mercenários”, foram detidos, somando-se aos 125 na posse das autoridades chavistas nos últimos dias. A estas horas, ninguém está seguro na Venezuela. Maduro passou quase todo o dia na televisão. Seu governo respondeu a todas as denúncias de países críticos sobre o que está acontecendo, principalmente os Estados Unidos. No dia anterior, Edmundo González foi recebido por Joe Biden no Despacho Oval da Casa Branca. O vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho, de acordo com os atas cotejados por organismos internacionais, partiu com a promessa do presidente em saída de que apoiarem sua luta. A equipe de Donald Trump também transmitiu ao opositor, que atua em grande medida em nome de Maria Corina Machado, a política que conseguiu uma mobilização massiva para alcançar uma transição na Venezuela, que o apoiará da mesma maneira depois que ele assumir o cargo em 20. Edmundo González insiste em que estará em Caracas na sexta-feira para prestar o juramento. O chavismo afirma que o prenderá assim que pisar em solo venezuelano, assim como os ex-presidentes latino-americanos que querem acompanhá-lo

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