O Conselho Federal de Medicina (CFM) vai pedir à Anvisa que proíba a comercialização e distribuição de produtos à base de PMMA em procedimentos médicos e estéticos no Brasil.
O Conselho Federal de Medicina ( CFM ) irá solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) a proibição da distribuição e comercialização de produtos à base de polimetilmetacrilato ( PMMA ) em procedimentos médicos e estéticos no Brasil. A solicitação será feita pelo presidente do CFM , José Hiran da Silva Gallo, durante uma reunião com o diretor-presidente substituto da Anvisa , Rômison Rodrigues Mota, na terça-feira (21).
Esta decisão representa uma mudança no posicionamento do CFM, que em julho do ano passado ainda não tinha uma postura definida sobre a substância. Na época, a avaliação era de que apenas médicos possuíam a formação e capacitação para o uso do PMMA, além de estar preparados para agir de forma emergencial em caso de efeitos adversos.O presidente do CFM chegou a criticar a solicitação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para que a Anvisa proibisse o PMMA. O CFM argumentava que o Cremesp, sendo um órgão regional, não tinha competência para acionar a agência de abrangência nacional, atribuição que cabia ao CFM. O Cremesp havia solicitado a proibição do PMMA na mesma semana em que a influenciadora digital Aline Ferreira faleceu após complicações decorrentes da aplicação do material nos glúteos. Após reuniões, audiências e deliberações ao longo dos últimos meses, incluindo consultas a sociedades especializadas em cirurgia plástica e dermatologia, o CFM concluiu que o PMMA é nocivo e deve ser banido do mercado brasileiro. A Anvisa afirmou, em julho de 2022, que estava analisando todas as evidências e informações relacionadas ao PMMA, reiterando seu compromisso com a segurança, eficácia e qualidade dos produtos utilizados na área da saúde, com foco na proteção dos pacientes
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