Mark Zuckerberg, CEO da Meta, critica o sistema atual de checagem de fatos e defende a implementação de um sistema de 'notas da comunidade'. Ele também menciona a preocupação com cortes judiciais que podem ordenar remoção silenciosa de conteúdos.
O CEO da Meta , proprietária do Facebook e do Instagram , afirmou que cortes podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa. Em comunicado, o CEO da Meta disse que o esforço das redes sociais nos últimos anos para gerenciar o conteúdo em suas plataformas corre o risco de estar se excedendo.
\u201cAo ponto em que estamos cometendo muitos erros, frustrando nossos usuários e muitas vezes países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa\u201d, referindo-se à série de propostas apresentadas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para responsabilizar as redes sociais pelos conteúdos postados por usuários. X ficou mais de um mês bloqueado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Moraes havia pedido o bloqueio de perfis na plataforma e determinado a prisão de um representante do X no Brasil em caso de descumprimento da ordem judicial. Elon Musk, dono do X, encerrou a operação nacional, o que não é permitido pela legislação brasileira. O serviço só foi desbloqueado com a nomeação de um representante do X no país e pagamento de multa pela empresa. Mark Zuckerberg informou que pretende substituir as agências de checagem por um sistema de \u201cnotas da comunidade\u201d. No sistema atual, organizações e especialistas em checagem de fatos apontam os erros e se responsabilizam pela veracidade do que é divulgado, o que, na opinião de Zuckerberg, pode conter opiniões pessoais ou censura. \u201cOs especialistas, como todo mundo, têm suas próprias inclinações e perspectivas. Isso ficou evidente nas escolhas que alguns fizeram sobre o que e como checar fatos… Um programa destinado a informar muitas vezes se tornou uma ferramenta de censura\u201d, disse a Meta
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