Um oficial militar americano informou sobre as baixas significativas de soldados norte-coreanos enviados para apoiar o Exército russo na guerra na Ucrânia. O SBU ucraniano também revelou informações sobre o tratamento diferenciado de soldados norte-coreanos feridos em hospitais russos.
Centenas de soldados norte-coreanos morreram ou ficaram feridos em combate com o Exército da Ucrânia na província russa de Kursk, informou nesta terça-feira (17) um oficial militar dos Estados Unidos às agências de notícias Reuters, France-Presse (AFP) e Associated Press (AP). 'Nossa última estimativa de baixas da Coreia do Norte é de várias centenas', disse o oficial, que pediu anonimato.
Milhares de soldados norte-coreanos foram enviados à Rússia nas últimas semanas para apoiar o Exército russo, conforme autoridades ocidentais. De acordo com a AP, o oficial norte-americano não forneceu detalhes sobre o número exato de mortos, mas afirmou que as forças norte-coreanas não parecem ser experientes em combate, o que contribui para o número de baixas que sofreram. Essa foi a primeira estimativa significativa das baixas norte-coreanas desde o anúncio de que a Coreia do Norte havia enviado entre 10 mil e 12 mil combatentes para ajudar a Rússia na guerra que já dura quase três anos. Em imagem de arquivo, soldados da Coreia do Norte marcham durante parada em Pyongyang. — Foto: Coreia do Norte via AP O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) informou nesta quarta (18) que mais de 200 soldados norte-coreanos feridos haviam sido levados a um hospital militar nos arredores de Moscou. A afirmação foi feita com base em ligações telefônicas interceptadas pela agência, em que uma enfermeira do hospital conversa com seu marido, um combatente. Segundo o SBU, o soldado russo diz à sua mulher que os leitos nos hospitais russos estão sendo destinados aos combatentes norte-coreanos, enquanto os russos feridos recebem tratamento em condições piores: 'Eles são a elite, esses coreanos? Estamos liberando certos quartos só para eles.' A Casa Branca e o Pentágono confirmaram, na segunda-feira (16), que as forças norte-coreanas têm lutado nas linhas de frent
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