A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou uma reestruturação significativa na comissão de arbitragem para a temporada 2025, com a saída de Wilson Seneme e a chegada de um comitê composto por especialistas nacionais e internacionais. A mudança busca tranquilizar torcedores, clubes e atletas após uma crise de arbitragem em 2024.
A CBF anunciou uma reestruturação na comissão de arbitragem para a temporada 2025. Wilson Seneme deixa o comando do órgão. A partir de agora, o órgão contará com um comitê composto por especialistas nacionais e internacionais. Entre os nomes deste grupo, estão o argentino Nestor Pitana , o italiano Nicola Rizzoli e os brasileiros Sandro Meira Ricci , Luiz Flavio de Oliveira e Rodrigo Cintra .
Pitana apitou a abertura e a final da Copa do Mundo de 2018 e a decisão da Libertadores de 2021, entre Flamengo e Palmeiras. Já Rizzoli atuou na final da Liga dos Campeões de 2012/13, foi eleito melhor árbitro do mundo pela IFFHS em 2014 e 2015 e já atuou como dirigente de arbitragem tanto na Itália quanto na Ucrânia.
A CBF quer informar a todos uma nova reestruturação da nova comissão de arbitragem. É multidisciplinar, técnica, com nomes internacionais e também com aqueles que fazem parte do futebol brasileiro, com experiência dentro de campo - anunciou o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, que prosseguiu: - Para que a arbitragem brasileira possa deixar tranquilos torcedores, clubes e atletas. É um trabalho não só da comissão, da estrutura da arbitragem. Tem que ser comungado com clubes e jogadores para que não possa ter tantas situações que acontecem e colocam que a arbitragem é a culpada.
As mudanças ocorrem após a arbitragem passar por uma grande crise em 2024. A atuação dos árbitros e a própria comissão foram alvo de constantes críticas de clubes e jogadores, principalmente durante o Campeonato Brasileiro. Para acalmar os ânimos, a CBF chegou a criar uma reunião após cada rodada do torneio entre representantes dos clubes e da comissão de arbitragem para receber queixas e esclarecer dúvidas. Sob forte pressão, Seneme se licenciou por cerca de um mês
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