'Dom e Bruno se somam a muitos outros cuja morte não teve tanta divulgação, mas que fazem parte dessa terrível lista', diz filha do seringueiro morto no Acre em 1988, após enfrentar peões contratados por fazendeiros para derrubar floresta
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A polícia diz suspeitar que um grupo de pescadores ilegais vinculado ao narcotráfico esteja por trás das mortes de Dom e Bruno."É uma situação muito difícil para a gente, e quem está no território está sendo dominado, oprimido. Sabemos que pessoas nesses lugares estão sendo ameaçadas", afirma. No entanto, diz Angela, "ao chegarem aqui, os 'proprietários' se deparavam com uma floresta viva, cheia de gente, pessoas que vieram principalmente do Nordeste para o cultivo do látex, e começaram a expulsar e matar essas pessoas, que aqui já estavam há 30, 40, 50 anos"."Seja através de suas manifestações, seja através dos atos, ele estimula esse estado de violência.
A BBC enviou as críticas de Angela à Presidência da República, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.Angela afirmou que a morte de Dom e Bruno reforça a urgência da entrada em vigor, no Brasil, do Acordo de Escazú, um tratado internacional que cria proteções para defensores ambientais.
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