Caso Cuca: Advogado suíço diz que vítima tentou cometer suicídio após ocorrido

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Willi Egloff também afirma que treinador foi reconhecido como um dos agressores

A contratação de Cuca pelo Corinthians trouxe de volta a discussão sobre um caso de 36 anos atrás. Na época, o treinador foi acusado de estuprar uma menina de 13 anos de idade na Suíça e, inclusive, chegou a ser condenado, mas não cumpriu a pena. Recentemente, o advogado Willi Egloff, que representou a vítima, falou sobre o caso ao site UOL e, segundo ele, a menina tentou se suicidar depois do ocorrido.

— Esta informação está correta . No entanto, eu não me lembro com certeza se isso aconteceu imediatamente após o evento ou mais tarde — garantiu Willi Egloff. Em sua entrevista de apresentação no Corinthians, Cuca disse que ele não foi reconhecido pela vítima. Contudo, na mesma entrevista, Egloff ainda disse que a declaração do treinador é falsa e ele foi apontado como um dos agressores. Em 1989, época do julgamento, o tradicional jornal suíço Der Bund, fundado em 1850 em Berna, publicou que a perícia encontrou vestígios de esperma de Cuca e outro jogador no corpo da menina.

Cuca era jogador do Grêmio à época e excursionou com o time para a Europa. Em Berna, na Suíça, ele e outros três jogadores foram detidos sob a alegação de terem feito sexo sem consentimento com uma menina de 13 anos. Os quatro foram liberados após quase um mês presos. Dois anos depois, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência. O Brasil não extradita seus cidadãos, e nenhum cumpriu a pena. Mas as penas dos quatro jogadores prescreveram quando o crime completou 15 anos. Eles podem voltar para a Suíça sem risco.

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