Polícia Civil e PRF fazem operação contra integrantes de esquema de tráfico de armas para o estado do Rio
Segundo a Polícia Civil, o casal vive há cinco anos no Rio e tem um loja de importação e utilidades no Méier, na Zona Norte da cidade, e uma empresa de construção. Os dois moraram em condomínios de luxo na Barra, numa vida "acima de qualquer suspeita", com luxo e viagens.
Durante as investigações, o setor de inteligência da PRF e a Desarme descobriram que Anderson já foi preso pela Polícia Federal e pela Polícia do Paraná, além de fugitivo daquele estado com um mandado de prisão em aberto. Ele é um dos alvos da operação Patrone e contaria com a participação da mulher, Tatiana do Nascimento Rodrigues.
Com base nesta prisão, a partir da troca de informações do Setor de Inteligência da PRF com a Desarme, foi aberta a investigação. Nesses meses de apuração, foi pedida a quebra de sigilo telefônico do celular que estava com o casal no veículo. No aparelho foram encontradas trocas de mensagem sobre o plano para o transporte do armamento e das munições.
Momentos antes da abordagem, Anderson ainda passou instruções ao comparsa de como deveria se portar e o que responder aos policiais, sendo informado que a PRF iria abrir o painel do carro. Na troca de mensagens, também eram enviadas fotos das armas e das munições encomendadas e prontas para serem transportadas.