Um comunicado interno dos militares dos EUA revela que cartéis mexicanos ordenaram ataques a agentes de fronteira com drones armados. O alerta intensifica as preocupações sobre a segurança na fronteira entre os EUA e o México.
Imagem: Kyle Chan / US Department of Defense / AFP Cartéis de drogas mexicanos ordenaram que os membros dos grupos ataquem agentes da fronteira dos EUA com drones carregados de explosivos, segundo um comunicado interno dos militares obtido pelo jornal New York Post. As informações foram publicadas pelo jornal nesta segunda-feira (3). O Centro de Inteligência e Operações do Setor de El Paso recebeu informações sobre a suposta estratégia dos traficantes no sábado (1º).
'É recomendado que todos os agentes da Patrulha de Fronteira dos EUA e o pessoal do DoD trabalhando ao longo da fronteira relatem qualquer avistamento de drones às suas respectivas equipes de liderança e ao centro de inteligência', diz o aviso. Isso inclui kits de primeiros socorros, torniquetes e coletes à prova de balas. O comunicado ainda orienta que rifles 'devem estar prontamente disponíveis'. Um dos posts identificados pelos agentes incentiva imigrantes ilegais nos EUA a cuspir e urinar na comida dos agentes e defecar em seus veículos.A medida é fruto de um acordo entre Donald Trump e a presidente Claudia Sheinbaum. As ordens executivas, como esses decretos se chamam, permitem ao presidente dos EUA adotar medidas sem a aprovação do Congresso. Trump faz um uso extensivo desse meio, mas ele não é incomum nos EUA para adotar medidas urgentes ou concretizar leis existentes. O que é a Usaid, agência que Musk chama de 'ninho de vermes' e quer fechar Porém, as ordens executivas podem ser contestadas nos tribunais se forem consideradas inconstitucionais ou vistas como uma intromissão em prerrogativas dos estados. O Congresso também pode anulá-las. Entretanto, um presidente pode vetar a anulação, o que, por sua vez, só pode ser desfeito por uma maioria de dois terços no Congresso. Em um dos anúncios, Trump disse que pretende deter até 30 mil migrantes irregulares criminosos na polêmica prisão americana de Guantánamo, em Cuba. Especialistas e organizações de direitos humanos expressaram preocupação com o decreto planejado pelo republicano e duvidam que ele consiga aplicá-lo no longo prazo
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