Incêndio atinge apartamento em SP e moradores deixam prédio carregando animais de estimação g1
O escritor Marcel Proust continua a fazer correr rios de tinta na França 100 anos depois de sua morte, e o último episódio é sua complicada relação com um suíço, Henri Rochat, que teve de mandar para o Brasil para se livrar dele.
O escritor convidou-o para se instalar em sua casa em 1918. Em carta ao um amigo, o banqueiro Horace Finaly, Proust confessa que acreditava que o jovem suíço "ficaria apenas algumas semanas" e que "poderia ser seu secretário". Essas cartas de Proust a Finaly fazem parte da rica herança literária e epistolar que continua a aparecer regularmente na França em torno do autor.
Finaly consegue para ele um emprego em uma delegação do Sudaméris, a filial do banco BNP para a América Latina, em Recife. A pista de Rochat se perde em um continente onde naquela época era relativamente fácil para um europeu recomeçar do zero. Acreditava-se que ele havia morrido na Argentina, mas descobriu-se, recentemente, que morava nos arredores de Parnaíba quando desapareceu em 1923.