Cada voluntário recebeu um imunizante personalizado, que demorou de seis a oito semanas para ser desenvolvido
Liderado por pesquisadores da Universidade de Nova York , o estudo randomizado de fase 2b envolveu homens e mulheres que fizeram cirurgia para remover o melanoma dos gânglios linfáticos ou de outros órgãos e apresentavam alto risco de a doença retornar em locais distantes do câncer original.
"Nosso estudo de fase 2b mostra que uma vacina de mRNA de neoantígeno, quando usada em combinação com pembrolizumabe, resultou em tempo prolongado sem recorrência ou morte em comparação com pembrolizumabe sozinho", disse o investigador sênior do estudo Jeffrey Weber, em comunicado. Como todos os voluntários do estudo tiveram seus tumores removidos, os pesquisadores puderam analisar suas células em busca de neoantígenos específicos para cada melanoma e criar uma vacina "personalizada" para cada paciente. No fim, cada vacina pôde reconhecer até 34 neoantígenos.
As células T do sistema imunológico são capazes de atacar vírus e também cânceres. Entretanto, as células são capazes de desligar, fugir e evitar respostas imunes. Imunoterapias como o pembrolizumabe agem tornando as células cancerígenas mais "visíveis" e vulneráveis às células imunológicas.
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