Presidente do Banco Central defende atuação técnica do Copom e diz que subiu juros em ano eleitoral
Lula observa caças da FAB que interceptam avião presidencial durante voo. — Foto: RICARDO STUCKERT / 08.04.2003Trabalhando com Lula há duas décadas, fotógrafo foi o único brasileiro que subiu a rampa do Planalto três vezes ao lado do presidente
Campos Neto participou do LIDE Brazil Conference, evento que reuniu ministros, governadores e empresários para debater os "desafios econômicos e institucionais" do Brasil e estimular as relações bilaterais com o Reino Unido. A Taxa Selic está estacionada desde agosto do ano passado em 13,75% ao ano, o que vem estimulando críticas diretas do presidente Lula e de seu governo por limitar o crescimento econômico em nome do combate à inflação.Também na conferência em Londres, Campos Neto refutou as críticas sobre eventual “atuação política” do Banco Central, em referência à ligação do economista com o governo Bolsonaro.
— O Banco Central fez a maior alta de juros em um ano de eleição histórica do Brasil. Isso mostra que o Banco Central atua de forma bastante independente durante o processo de eleição e isso tem várias vantagens, porque na política monetária, quando você atua antes, o custo é menor — diz. É com essa atuação antecipada que a autarquia projeta uma taxa de inflação de 5,8% para 2023, 3,6% para 2024, e 3,2% para 2025. Ainda esta semana, o presidente do BC, em outro evento em Londres, voltou a dizer que a luta contra a inflação não foi vencida e que o BC vai continuar sendo "persistente".
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