Protestos contra o governo provocaram criação de bloqueios em estradas e toque de recolher em Quito; eles fizeram trilhas alternativas pelo mato e pagaram pedágios a indígenas para conseguir avançar G1
Árvores, pneus e pedras foram usados para construir barreiras nas estradas equatorianas — Foto: Claudinei Batista/Arquivo pessoal
Vala criada com escavadeira não permitia passagem de motos — Foto: Claudinei Batista/Arquivo pessoal Parte da travessia teve que ser feita em canoas, porque pontes estavam bloqueadas — Foto: Claudinei Batista/Arquivo pessoal“Nossas roupas são pesadas, e ainda tinha o peso das motos também. E o rio era muito fundo. Se a canoa virasse não ia ter jeito”, admite.
Apesar de todas as paradas, nesse dia, quinta-feira, a dupla conseguiu rodar 250 quilômetros, entre Joya de los Sachas e Puerto Napo. Ali, encontraram a primeira barreira em que as pessoas não tinham armas e nem cobravam pedágio, porém não deixavam ninguém passar em hipótese alguma. Pedras no caminho acabaram rasgando pneu da moto de Claudinei — Foto: Claudinei Batista/Arquivo pessoal
Os dois ainda tentaram seguir viagem no domingo de manhã, mas as manifestações e os confrontos ainda estavam acontecendo em Quito e eles voltaram para o hotel, onde viram pela TV, à noite, o anúncio de que o presidente havia cedido às reivindicações e revogado o decreto sobre o aumento dos combustíveis, o que garantia o fim dos protestos.
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