O Brasil enfrenta o segundo ano consecutivo de temperaturas recordes, atribuídas ao El Niño e à ação humana. Eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e incêndios, tornam-se mais frequentes. Especialistas alertam sobre a intensificação da crise climática global.
O Brasil enfrentou o segundo ano mais quente de sua história, atribuído à combinação do El Niño e da ação humana. O aumento das temperaturas gerou eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e incêndios. Especialistas apontam para a intensificação dos efeitos das mudanças climáticas causadas pela atividade humana. A tendência global também indica aumento das temperaturas, com 2024 prestes a superar 2023 como o ano mais quente.
A incerteza em relação a 2025 gira em torno da possibilidade de ocorrência do La Niña. Segundo boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), 2024 foi o ano mais quente já registrado no Brasil, segundo boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O último recorde da série histórica, que começou em 1961, havia sido em 2023. Segundo especialistas, o registro de duas marcas máximas em anos consecutivos aponta para a intensificação dos efeitos das mudanças no clima causadas pela atividade humana. A temperatura média no ano passado ficou em 25,02°C no país. Esse valor é 0,79°C acima da média histórica de 1991 a 2020 (de 24,23°C). E ficou 0,69°C acima do patamar registrado em 2023. Além disso, as cinco maiores médias anuais foram registradas entre 2016 e 2024. De acordo com o INMET, todos esses anos estavam sob influência do fenômeno El Niño (aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico no Hemisfério Sul), “com intensidade de forte a muito forte”. Inclusive em 2023 e nos primeiros meses de 202
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