A aposta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições venezuelanas como forma de superar a crise política no país vizinho levou a diplomacia brasileira a silenciar por meses nos debates e reuniões internacionais envolvendo as denúncias de...
Um trabalhador está nos pedágios do estado de Naguanagua-Valência, na Venezuela, em 30 de junho de 2024, exibindo caricaturas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como "Super Bigode". Longe dos palanques, a diplomacia brasileira tem tido justamente uma atitude de omissão e silêncio ao longo de todo o ano, nos debates na ONU quando existem denúncias contra Maduro.
A entidade também destacou que recebeu informações sobre a interferência da Justiça sobre partidos políticos e indicou sua preocupação diante de medidas tomadas para impedir o direito de participação da oposição em assuntos públicos, inclusive com a prisão de 15 membros de cinco partidos diferentes. "É fato que o processo político interno da Venezuela compete com o próprio povo venezuelano. O Brasil reafirma seu firme apoio à plena implementação dos Acordos de Barbados, ao fortalecimento de uma democracia inclusiva na Venezuela, com uma cultura de tolerância e convivência política, e ao processo eleitoral com todas as garantias, inclusive a participação de observadores internacionais", disse o governo brasileiro.
Em seu discurso, uma vez mais o Brasil optou por não fazer acusações, apesar das decisões em Caracas inviabilizarem a candidatura de certos opositores. O Itamaraty apenas"reafirmou a importância de eleições transparentes e inclusivas, com a participação de todos os atores venezuelanos". A delegação do EUA também criticou Maduro e pediu que a opositora Corina Machado seja autorizada a concorrer às eleições. A Casa Branca indicou que está"profundamente preocupada com o fechamento do escritório da ONU" em Caracas e pede que"todos os prisioneiros políticos sejam liberados".
Durante a reunião, porém, o governo de Maduro recebeu o apoio de diversos governos qualificados como regimes autoritários. China, Cuba, Rússia, Nicarágua e Irã elogiaram o venezuelano, enquanto o Zimbábue pediu que o mundo"reconheça" os avanços em Caracas.
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