O Brasil está analisando cuidadosamente sua resposta à recente polêmica de deportações em massa de imigrantes latinos pelos EUA, enquanto a Colômbia adotou uma postura mais confrontativa. No caso brasileiro, o governo busca evitar uma escalada de tensão, considerando os fortes laços econômicos e estratégicos entre os dois países. Em contraste, a Colômbia proibiu a aterrissagem de aeronaves americanas com deportados até que as condições de viagem sejam consideradas dignas.
Brasil analisa minuciosamente o tom de resposta aos EUA , enquanto Colômbia entrou em rota de colisão com novo presidente americanoAs deportações em massa de imigrantes latinos no final de semana tiveram respostas opostas dos presidentes dos países envolvidos. Ao contrário do presidente colombiano,criticando publicamente o uso de algemas e correntes nos brasileiros a bordo do avião fretado pelos americanos.
O cálculo de Lula, porém, é bem diferente. O tom comedido não é de agora. Faz parte da estratégia definida pelo petista e de seus principais auxiliares no comando da diplomacia para lidar com o novo inquilino da Casa Branca.O presidente brasileiro pode concorrer à reeleição em 2026. E, caso ganhe, terá de conviver com Trump até janeiro de 2029.
No comunicado, disse considerar que o “uso indiscriminado de algemas e correntes” viola o acordo firmado entre Brasil e EUA para a expatriação de cidadãos em situação irregular em solo americano, o que classificou como “inaceitável”.
“Com Kamala Harris é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia. Nós vimos o que foi o presidente Trump , aquele ataque ao Capitólio. Uma coisa que era impensável acontecer nos EUA, porque se apresentavam ao mundo como modelo de democracia. E esse modelo ruiu”, declarou na ocasião.e, por consequência, sua política externa nessa questão passa necessariamente pela defesa dos direitos humanos e dos tratados firmados com outros países.
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