O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, negocia com os EUA uma rota direta para deportados brasileiros, visando aviões melhores e maior dignidade no processo. O objetivo é garantir voos diretos de EUA para Belo Horizonte, sem escalas, e melhorar o acolhimento aos repatriados. O governo brasileiro busca tratar bilateralmente as questões de deportação, com foco em evitar situações como o desembarque de brasileiros algemados nos EUA.
Entrevista: Mauro Vieira diz que negocia rota direta para deportados dos EUA : 'Temos interesse de trazê-los tão pronto possível'
O sistema de recepção existe desde do início de 2018, quando foram acertados esses voos regulares de deportação. O que aconteceu foi um acúmulo de erros em um problema específico num desses voos. A preocupação do atual governo é a de que todos fossem recebidos dignamente e que voltem o mais rápido possível, sobretudo para os que querem e aceitam, que é a grande maioria.
Cada país tem um problema unilateral. O Brasil está longe de ser o primeiro, em número. Há outros países que têm muito mais nacionais nessa situação do que nós. É um tema que temos interesse em tratar bilateralmente pela dimensão do problema e pelas características de cada país. Não dá para fazer uma coisa única. Não nos negamos . Havia uma reunião da Celac , que acabou sendo adiada.
Os países têm relações que também são diferentes entre si. A Colômbia tem uma relação muito importante, de longa data, com os governos americanos, que não é de hoje. Não acho que haja fragilidade. A relação é muito intensa, muito grande e muito importante, ela tem múltiplas escolhas. Os setores privados se falam e têm o maior interesse.Não.
Os EUA saíram do Acordo de Paris, mas não do Acordo Macro da ONU sobre mudanças climáticas, do qual faz parte da COP. Vamos tratar, dentro da COP, dentro da Conferência, das partes dos países membros desse Acordo Marco das Nações Unidas para a Mudança Climática. Isto é diferente do Acordo de Paris, que é à parte.
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