Há seis anos militares brasileiros deixaram o país caribenho. ODia Haiti
Em agosto de 2017, militares brasileiros deixaram o Haiti após 13 anos liderando a Missão de Estabilização no Haiti das Nações Unidas. Agora, quase seis anos depois, o Brasil estuda novas formas de auxiliar o governo do Haiti no combate à violência que assola o país caribenho.
Em nota, a embaixada do Canadá no Brasil informou que a reunião com o governo brasileiro serviu para discutir “sobre como cooperar para apoiar os esforços regionais no restabelecimento da segurança e fortalecimento das instituições no Haiti”. A embaixada acrescentou que estão “trabalhando ativamente para mobilizar países da região” e que o Canadá apoia “soluções lideradas pelos haitianos” para resolver a atual crise.
“O objetivo é melhorar minimamente a questão da segurança pública e depois organizar as eleições”, defendeu. O professor destaca que a polícia é mal equipada e não tem recursos, possuindo apenas 10 mil agentes para fazer a segurança de 12 milhões de pessoas, o que representa uma proporção de policial por habitante de cerca de 40% da média mundial.
O doutor em relações internacionais explica que as chamadas gangues do Haiti são grupos próximos de lideranças do país e funcionam, muitas vezes, como braços armados de atores políticos que usam da violência para interferir no jogo político local. O professor Ricardo Seitenfus diz acreditar que há um vazio de legalidade, mas não de legitimidade “porque de fato ele foi indicado pelo presidente assassinado. Portanto, ele tem uma certa legitimidade, mas há uma ilegalidade porque ele não foi eleito e não foi designado pelo Parlamento, mas a Comunidade Internacional o reconhece como a liderança porque não há outra”.
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