Eles foram construídos no Ceará nas secas de 1915 e 1932. Chegaram a reunir mais de 70 mil pessoas, em péssimas condições
Eles foram construídos no Ceará nas secas de 1915 e 1932. Chegaram a reunir mais de 70 mil pessoas, em péssimas condições
“A principal diferença é que no Brasil não se tratava de campos de extermínio, como na Alemanha nazista”, explica o historiador. Ele é autor do livro 77.15.32, recém-lançado, cujo título indica os anos de três secas históricas, 1877, 1915 e 1932.A seca de 1877 durou até 1879 e foi chamada de “a seca dos mil dias”. Deixou meio milhão de mortos no Nordeste.
Maus tratos, fome, sede, doenças intestinais, tifo, sarampo, e sobretudo a varíola, a “peste da seca”, matavam os sertanejos diariamente nos campos de concentração. Não havia caixões, nem condição de fazer um enterro cristão. Os corpos eram despejados em valas comuns.
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