O Bradesco implementa a biometria facial para validar transferências via Pix consideradas suspeitas, em um esforço para combater fraudes financeiras. A medida será aplicada inicialmente aos clientes Pessoa Jurídica (PJ) e posteriormente para todos os correntistas.
O Bradesco comunica que poderá solicitar a confirmação de identidade por meio da biometria facial para validar transferências via Pix consideradas suspeitas. A medida será implementada em primeira instância para clientes Pessoa Jurídica (PJ) através do app Net Empresa, com posterior expansão para todos os correntistas.
O sistema de segurança, que utiliza algoritmos de inteligência artificial para analisar o comportamento do usuário em cada transação, é acionado quando detecta algo fora do padrão. Nesse caso, o cliente precisará realizar o reconhecimento facial para concluir a operação. \Esse sistema, similar a recursos de segurança utilizados em outros bancos, auxilia na redução do risco de fraudes, já que exige a confirmação do titular da conta para finalizar a transferência. Pode ser útil, por exemplo, para evitar saques indevidos caso o celular seja roubado, furtado ou perdido. \A autenticação por biometria facial para transferências via Pix do Bradesco estará disponível para clientes pessoa física a partir de março, através do app dedicado a esse público. É importante destacar que a função é ativada somente em caso de detecção de anormalidades e não em todas as transações. Além desta nova iniciativa, o banco anunciou recentemente outras medidas para proteger os clientes de tentativas de fraudes financeiras, como a biometria comportamental. Neste caso, a plataforma identifica anormalidades em outras funções do app bancário, exigindo uma verificação adicional. O Bradesco também utiliza a assistente virtual BIA para entrar em contato com os clientes caso identifique alguma transação atípica do Pix para aquela conta. O bot envia uma mensagem via WhatsApp, para o telefone cadastrado, verificando se a transferência está realmente sendo feita pela pessoa. Conforme o banco, todas essas camadas extras de proteção são essenciais para impedir a ação de fraudadores que podem se aproveitar de dados roubados para se passarem pelos clientes reais
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