Presidente e auxiliares temem que distribuidores de combustíveis não repassem ao consumidor final os descontos decorrentes da redução de tributos
Desgaste. Presidente tenta convencer o eleitorado de que não é o principal responsável pelo aumento dos preços dos combustíveis - Evaristo Sá/AFPComo parte de seus esforços para reduzir o desgaste de popularidade decorrente do aumento dos preços dos combustíveis,passou a atacar a Petrobras.
Ex-secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Andrade assume, segundo integrantes do governo, com a missão de segurar os reajustes da gasolina e do diesel até a eleição. Essa tarefa é considerada essencial para manter as chances de Bolsonaro de conquistar um novo mandato.
O governo não quer que os distribuidores embolsem os cortes tributários como forma de ampliar suas margens de lucro. Se isso ocorrer, mesmo com a queda na alíquota de ICMS e a suspensão de PIS e Cofins, por exemplo, os preços nas bombas não cairiam. Ou seja: o esforço do governo seria neutralizado — e eventuais ganhos eleitorais de Bolsonaro, anulados.
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