Americanos afirmam que visita a Putin passará mensagem de apoio a investidas bélicas russas g1
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em imagem de 2019 — Foto: Divulgação/Palácio do Planalto
De outro lado, os americanos abastecem o governo ucraniano com armas e já deslocaram mais de 3 mil soldados para bases da Otan na Romênia e na Polônia. O risco é que a situação, que até agora gerou ásperas discussões na ONU e trocas de acusações de parte a parte, evolua para uma guerra na Europa.
O Brasil é atualmente um aliado militar extra-Otan dos Estados Unidos, status garantido ao país ainda na gestão do republicano Donald Trump. No ano passado, já no governo do democrata Joe Biden, os americanos afirmaram endossar que o Brasil se tornasse um parceiro global da Aliança Militar do Atlântico, o que aumentaria ainda mais acesso às Forças Armadas brasileiras a armamentos e treinamentos.
Analistas internacionais afirmam que a viagem à Rússia tem importância política doméstica para Bolsonaro, que quer mostrar aos eleitores brasileiros que não está isolado no mundo, como afirmam seus críticos. "Com a saída de Trump da Casa Branca, Bolsonaro perdeu seu principal aliado e tenta com a visita a Putin um realinhamento ideológico internacional.
No voto do país, no entanto, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa fez questão de pontuar que o Brasil não endossa nem os exercícios militares russos nem as ameaças de sanções econômicas unilaterais dos americanos. E que manterá sua independência e defesa de saídas diplomáticas e multilaterais. O grau de importância e de tensão do assunto transpareceu em um episódio entre os governos brasileiro e americano. Em meados de janeiro, depois de uma conversa com o chanceler Carlos França, o secretário de Estado americano Antony Blinken divulgou uma nota em que dizia que os dois países tinham "prioridades compartilhadas, incluindo a necessidade de uma resposta forte e unida contra novas agressões russas à Ucrânia".
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