Bolsonaro defende Milton Ribeiro, mas diz que exagerou ao afirmar que colocava 'cara no fogo' por ele g1
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que exagerou ao ter afirmado em março que colocaria "a cara no fogo" pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
"Falei que botava a cara no fogo. Exagerei. Mas boto a mão no fogo pelo Milton", declarou Bolsonaro, em transmissão ao vivo por rede social, a partir de Caruaru , para onde viajou a fim de participar da festa junina de São João. "Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, responda pelos seus atos", disse.
A investigação do caso envolve um áudio divulgado em março no qual o então ministro afirma que, a pedido de Bolsonaro, liberava verbas do Ministério da Educação por indicação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Os pastores também foram presos nesta quarta-feira , no âmbito da operação da PF batizada de Acesso Pago, e soltos nesta quinta.
"No ano passado, o que o ministro Milton fez? Me procurou e falou: ‘Olha, fui na CGU [Controladoria-Geral da União] falar com o ministro Wagner [Rosário] para que ficasse de olho nesses dois colegas, que estão com uma atitude suspeita no ministério’. E a CGU começou a investigar o cara, a pedido do ministro Milton. A PF pegou o relatório da CGU e começou a investigar", declarou Bolsonaro.
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