Milhares de apoiadores se reúnem em Copacabana para exigir anistia para os presos pelos atos de 8 de janeiro. Bolsonaro discursa, critica o governo Lula e acusa o ministro Alexandre de Moraes de interferir nas eleições.
Em um ato vibrante realizado na manhã deste domingo (16) em Copacabana , Zona Sul do Rio de Janeiro, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram para exigir a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro em Brasília.
A manifestação, convocada por Bolsonaro, contou com a presença de quatro governadores aliados: Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso), além de figuras proeminentes como os senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e o pastor Silas Malafaia, coordenador do evento. \De acordo com estimativas da Polícia Militar, o ato reuniu 400 mil pessoas, enquanto pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) apontam para um pico de 18,3 mil participantes. Durante o evento, Bolsonaro discursou, defendendo a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro e criticando a gestão do presidente Lula. O ex-presidente questionou as acusações contra os manifestantes, afirmando que eles não cometeram nenhum ato de maldade e foram vítimas de uma armadilha. 'Eu jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham intenção, e nem poder pra fazer aquilo que estão sendo acusados', disse Bolsonaro. Ele destacou a concessão de penas de até 17 anos para 'pessoas humildes' e contestou a acusação de golpe de Estado, argumentando que a tentativa de derrubar o governo Lula não foi perfeita apenas porque ele estava nos Estados Unidos durante o período. \Bolsonaro também criticou as investigações sobre a tentativa de golpe e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de interferir nas eleições de 2022. 'Não queriam que a gente continuasse e houve, sim, mão pesada do Alexandre Moraes, por ocasião das eleições de 22. Por exemplo, segundo decisão dele, eu não podia mostrar a imagem do Lula defendendo o aborto. Eu não podia botar imagem do Lula defendendo ladrão de celular, dizendo que isso era para tomar uma cervejinha.', afirmou. O ex-presidente apelou aos apoiadores para que, nas eleições de 2026, elejam 50% da Câmara dos Deputados e 50% do Senado, prometendo mudar o destino do Brasil. Os governadores presentes também se manifestaram a favor da anistia para os presos pelos atos de 8 de janeiro. Cláudio Castro afirmou que o governo atual está usando pessoas inocentes presas para unir a militância, enquanto Tarcísio de Freitas expressou a determinação de garantir a aprovação do projeto de anistia no Congresso. A manifestação interditou o trecho da Avenida Atlântica entre as ruas Barão de Ipanema e Xavier da Silveira, e se tornou um símbolo da persistente divisão política no Brasil
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