Clarissa Oliveira | Bolsonaro agiu para resgatar a lealdade de Mauro Cid (via claoliveira) VEJAColunistas
. Ali, o ex-presidente rasgou elogios ao ex-auxiliar. E afastou assim a ideia de que pudesse abandonar o ex-ajudante de ordens à própria sorte.
Embora tenha afirmado que qualquer alteração de dados no Ministério da Saúde não teve seu conhecimento, Bolsonaro fez questão de afirmar que não acredita que Cid tenha adulterado seus dados ou de sua filha Laura. O ex-presidente também se empenhou em blindar o ex-ajudante de ordens de qualquer participação em pautas golpistas, em especial articulações atribuídas a Ailton Barros, outro de seus ex-auxiliares.
Espera-se que Mauro Cid retribua a gentileza, no depoimento que prestará nesta quinta-feira à Polícia Federal. O que circulou nos bastidores nos últimos dias é que o ex-ajudante de ordens estaria orientado a assumir a fraude em seu próprio cartão de vacinação e no da sua família, sob o argumento de que tinha medo de se vacinar. Mas Cid estaria decidido a negar qualquer tipo de fraude premeditada nos cartões da família Bolsonaro.
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