As bolsas europeias fecharam a sessão em alta nesta segunda-feira, impulsionadas pela perspectiva de tarifas menos severas sob a presidência de Donald Trump. O setor automotivo liderou os ganhos, enquanto o índice de preços ao consumidor da Alemanha veio acima das expectativas.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta segunda-feira (6) com a possibilidade de tarifas menos agressivas na administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , apoiando ativos de risco, com destaque para as montadoras. Outro setor que ganhou impulso foi o de tecnologia, em meio a um renovado entusiasmo com as perspectivas para a inteligência artificial.
Entre os indicadores, o destaque foi a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha, que veio acima do esperado. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,94%, a 512,96 pontos. O Washington Post publicou que assessores de Trump estão explorando planos tarifários que seriam aplicados a todos os países, mas cobririam apenas importações críticas em alguns setores, citando três fontes. Se implementados, os planos emergentes moderariam os elementos mais abrangentes das propostas de campanha de Trump. O republicano negou as informações, e disse que se tratam de 'fake news'. Ainda assim, o setor automotivo europeu fechou o dia com fortes altas, como no caso da Stellantis, que subiu 3,91% em Milão, onde o FTSE MIB avançou 1,91%, a 34.780,81 pontos. Em Frankfurt, a Daimler Truck teve alta de 5,79%, enquanto o DAX avançou 1,53%, a 20.209,98 pontos. Em Madri, o Ibex35 subiu 1,30%, a 11.803,50 pontos. Fora da zona do euro, em Londres, o FTSE 100 teve ganhos mais contidos, subindo 0,31%, a 8.249,66 pontos. O CPI na Alemanha acelerou à taxa anual de 2,6% em dezembro, de 2,2% em novembro. O resultado superou a previsão de analistas consultados pela FactSet, que era de avanço de 2,4%. A leitura traz de volta à tona o fantasma da estagflação, alerta o ING. O fenômeno consiste em um cenário de inflação em alta combinado a crescimento econômico enfraquecido. O banco holandês atribui a persistência inflacionária à dissipação dos efeitos favoráveis da queda dos preços de energia e ao avanço dos salário
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