Uma bolha de calor deve atingir diversos estados brasileiros a partir desta semana, causando temperaturas extremas. O fenômeno também afeta países vizinhos como Argentina, Uruguai e Paraguai. Regiões do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil serão as mais afetadas.
Uma bolha de calor está prevista para atingir alguns estados brasileiros a partir desta semana, levando temperaturas extremas para as regiões, segundo a MetSul Meteorologia . Municípios do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do país devem registrar altas temperaturas ao longo dos próximos dias. Os estados com cidades que devem receber o calor intenso são: Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, de acordo com a MetSul.
Em São Paulo, a previsão é de que a bolha de calor atinja apenas cidades mais a oeste do interior paulista.O que vai ocorrer agora é a ampliação desta massa de ar quente com uma bolha de calor tomando conta de grande parte das latitudes médias da América do Sul, com máximas muito elevadas que devem ficar entre 35ºC e 40ºC em maior número de cidades no decorrer da semana. A partir de terça-feira (14), as temperaturas escalam gradualmente no Rio Grande do Sul. A cada tarde, as máximas tendem a ser elevadas e se espera que, na segunda metade da semana, ocorra o pico de intensidade do calor no estado gaúcho, informa o portal meteorológico. A temperatura pode atingir marcas de 36ºC a 38ºC em vários pontos da região metropolitana da capital gaúcha, mas, isoladamente nos vales, haverá marcas mais altas, segue a MetSul em nota.Alerta para risco de temporais. Ainda segundo a MetSul, o calor intenso deve criar condições propícias para temporais isolados com chuva forte, vendavais e granizo, especialmente na segunda metade da semana, notadamente a partir da quinta-feira. Será uma situação parecida com o que se viu na virada do ano, com o calor formando células isoladas de tempestades que isoladamente provocam temporais, alguns fortes e com danos. Estes temporais se dão principalmente da tarde para a noite, quando se formam nuvens de grande desenvolvimento vertical pelo aquecimento diurno que gera movimentos convectivos (ar ascendente) na atmosfera. O fenômeno, conforme a MetSul, aprisiona o ar quente por baixo, funcionando como uma tampa de panela. Na América do Sul, a atual bolha de calor tem seu centro entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil. Essa cúpula desvia sistemas meteorológicos, como frentes frias, ao seu redor. Quando o sistema de alta pressão se instala, o ar abaixo aquece a atmosfera e dissipa a cobertura de nuvens, o que pode aquecer ainda mais os solos nas regiões afetadas, segue o portal. Evidências de estudos sugerem que a mudança climática está aumentando a frequência de cúpulas de calor intensas, bombeando-as para mais alto na atmosfera, algo não muito diferente de adicionar mais ar quente a um balão de ar já aquecido, conclui a MetSul, em nota
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