Sergio Choque destacou que os movimentos sociais não podem “seguir se enfrentando” e afirmou que irá propor um projeto de lei para recuar as investidas do Exército nas manifestações.
No entanto, apoiadores de Morales e o próprio ex-presidente denunciam um golpe de Estado em curso na Bolívia, já que Añez teve imediato apoio do Exército do país e não obteve votos para legitimar sua presidência interina. “Não há golpe de estado na Bolívia, há sim uma reposição constitucional”, afirmou.
A presidente, porém, já teve apoio de outros países – incluindo o Brasil – para realizar a ‘transição democrática’ na Bolívia. Na quarta-feira 13, Jeanine Añez anunciou uma equipe de 11 ministros para compor o governo provisório. Ela afirma que convocará novas eleições. Uma das primeiras ações de Añez foi designar uma nova cúpula militar, que terá como comandante das Forças Armadas o general do Exército Sergio Carlos Orellana, que ocupa o lugar do general Williams Kaliman, que passou à reserva.
O general Kaliman, nomeado chefe das Forças Armadas há um ano, se negou a enviar militares para reprimir os protestos e a revolta policial contra Morales, deflagrada na sexta-feira passada.... Mas não se vá ainda. Ajude-nos a manter de pé o trabalho deO jornalismo vigia a fronteira entre a civilização e a barbárie. Fiscaliza o poder em todas as suas dimensões.
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