A Boeing, fabricante de aeronaves americana, anunciou prejuízo anual de US$ 11,8 bilhões em 2024, impulsionado por uma greve trabalhista e incidentes com seus modelos 737 MAX. Apesar dos resultados negativos, as ações da empresa subiram em resposta aos planos de recuperação anunciados pela nova diretoria.
A Boeing , gigante da aviação americana, divulgou nesta terça-feira um prejuízo de US$ 3,9 bilhões no último trimestre de 2024, elevando seu prejuízo anual para US$ 11,8 bilhões. A empresa divulgou grandes perdas no 4º trimestre, após um ano de 2024 difícil, no qual enfrentou uma longa greve trabalhista e problemas de segurança em suas aeronaves comerciais.
A Boeing não registra lucro anual desde 2018, quando a empresa começou a enfrentar problemas por causa de acidentes com seus modelos 737 MAX, paralisações na produção e atrasos nas entregas de aeronaves. As receitas do quarto trimestre foram de US$ 15,2 bilhões, uma queda de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda na receita reflete menos entregas de aeronaves, que chegaram a apenas um terço do nível registrado no mesmo período de 2023. Isso se deveu a uma greve de trabalhadores que atrapalhou a produção. O desempenho da Boeing também foi prejudicado por um problema em um voo em janeiro de 2024, no qual um 737 MAX operado pela Alaska Airlines fez um pouso de emergência após um problema com o motor. Após o incidente, a Boeing foi submetida a uma intensa apuração dos órgãos reguladores aéreos dos EUA e reduziu a produção. O executivo-chefe Kelly Ortberg, que assumiu o cargo em agosto, disse que a empresa está tomando medidas para reverter a situação. 'Minha equipe e eu estamos focados em fazer as mudanças fundamentais e necessárias para restaurar totalmente o desempenho de nossa empresa e restaurar a confiança de nossos clientes, funcionários, fornecedores, investidores, reguladores e todos os outros que contam conosco', disse Ortberg.
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