Pesquisas apontam avanço de Trump em estrato central da coalizão democrata desde os anos 1960; distanciamento das conquistas das lutas pelos direitos civis e até aluguel alto favorecem movimentação
Pesquisas apontam avanço de Trump em estrato central da coalizão democrata desde os anos 1960; distanciamento das conquistas das lutas pelos direitos civis e até aluguel alto favorecem movimentaçãoUm eleitor entra em uma seção eleitoral para votar nas primárias em Atlanta, Geórgia, no dia 12 de março. — Foto: Elijah Nouvelage / AFP
A história de um voto a menos para a reeleição de Biden em uma cidade com 78% da população negra é menos aleatória do que parece. Ela se junta a narrativas e interpretações de pesquisas dos dois lados que buscam decifrar o voto dos afro-americanos, pouco mais de oito meses das eleições.
Os republicanos leem os mesmos números de outra forma. A campanha tem enfatizado que Trump aumentou em um terço seus votos no grupo em 2020, passando de 6% para 8% do total, com avanço concentrado nos homens jovens sem curso superior. Em janeiro, o mesmo Pew Research mostrou divisão quase exata na aprovação da Casa Branca por eleitores negros: 49% torciam o nariz e 48% aprovavam o desempenho de Joe Biden.
Ele reconhece a “falta de animação com a reeleição” de Biden entre negros.