Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro, analisa experiência de verter o tradicional evento do mercado editorial para o on-line
Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2018 Rovena Rosa/Agência BrasilBienal do Livro de São Paulo
tomou curso semana passada, entre os dias 7 e 13 de dezembro, em versão inteiramente virtual. Idealizado sob o lema “conectando pessoas e livros”, o maior evento literário da América Latina liberou acesso gratuito e sem cadastro a qualquer visitante da plataforma – uma jogada que expandiu as fronteiras para além da capital paulista pela primeira vez na história.
“O ambiente virtual permitiu maior inclusão e democratização de acesso aos debates e conteúdos produzidos nas Bienais, que antes eram muito mais acessíveis ao público paulista”, disse Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro , em entrevista a VEJA. “Foi uma Bienal sem fronteiras, sem espaço geográfico, em que até pessoas de outros continentes puderam interagir com as palestras.
com a escritora Nélida Piñon arrebanhou cerca de 1.800 pessoas ao mesmo tempo – um feito dificílimo de ser reproduzido no formato presencial, já que os espaços comportam, no máximo, 400 convivas, de acordo com Tavares. Neste ano, o evento reuniu um