O presidente Joe Biden anunciou mais indultos, comutando as sentenças de 2.500 pessoas condenadas por crimes não violentos relacionados a drogas. Essa ação o coloca como o presidente americano que mais concedeu perdões na história do país. Biden argumenta que as sentenças aplicadas aos indivíduos beneficiados por esse último ato de indulto são desproporcionalmente longas em comparação com as penas que receberiam atualmente. A medida abrange pessoas condenadas com base em distinções agora consideradas ultrapassadas entre crack e cocaína em pó, bem como por aumentos desatualizados nas sentenças para crimes de drogas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , antes de deixar o cargo na próxima semana, anunciou nesta sexta-feira, 17, mais uma série de indultos, ao comutar as sentenças de 2.500 pessoas condenadas por crimes não violentos relacionados a drogas. Com a nova rodada, segundo o chefe da Casa Branca, ele se tornou o líder americano a emitir mais perdões na história do país.
Aqueles que se beneficiam da ação desta sexta-feira 'estão cumprindo sentenças desproporcionalmente longas em comparação com as sentenças que receberiam hoje sob a lei, política e prática atuais', disse Biden em comunicado. A medida se aplica a indivíduos que foram condenados com base em distinções, agora desacreditadas, entre o crack e a cocaína em pó, bem como aumentos desatualizados nas sentenças para crimes de drogas, de acordo com a declaração emitida pela Casa Branca. Antes de Trump chegar em dezembro, Biden comutou as sentenças de 37 dos 40 presos federais no corredor da morte, convertendo-as em prisão perpétua sem liberdade condicional, antes do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, retornar ao Salão Oval na próxima segunda-feira. Ele também anunciou, no mesmo mês, que perdoaria 39 pessoas condenadas por crimes não violentos e comutaria as sentenças de quase 1.500 outras que estavam cumprindo longas penas de prisão. O presidente enfrentou críticas por perdoar seu próprio filho, Hunter Biden, que se declarou culpado de sonegação de impostos e foi condenado por acusações relacionadas a porte de arma de fogo. A medida foi vista como uma proteção, para evitar que o governo Trump fosse atrás de Hunter como retaliação ao líder democrata de saída. + Trump retorna ao poder sob expectativa de vasta reviravolta na ordem mundia
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