Governos Milei e Pullaro celebram redução dos índices de criminalidade em Rosario, enquanto moradores desconfiam das estatísticas e especialistas insinuam acordo
Governos Milei e Pullaro celebram redução dos índices de criminalidade em Rosario, enquanto moradores desconfiam das estatísticas e especialistas insinuam acordoA redução drástica da violência em Rosário, Argentina, levanta suspeitas de acordos entre o Estado e o crime organizado.
O clímax da tensão ocorreu em março, quando, da prisão, traficantes de drogas ordenaram a seus sicários que atirassem contra pessoas “comuns”, o que levou ao assassinato de quatro trabalhadores. Desde então, as estatísticas de homicídio caíram bruscamente. Após abordarem uma prima dela e dois funcionários, ladrões levaram US$ 21.
Porém, ela reconhece que é positivo que um ponto de venda de drogas em frente ao seu centro solidário tenha sido "eliminado". Para as autoridades, não há meio-termo.Doutor em Ciências Sociais e ex-ministro de Segurança de Santa Fé, Marcelo Sain não acredita que a queda abrupta da violência seja apenas resultado de uma melhoria no serviço público.
Em conversa com a AFP, lembrou que "nem grandes cidades com problemas similares, como Medellín ou Cali no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, conseguiram reduzir tão rapidamente o número de mortes em menos de seis meses". O advogado explicou que "esses acordos não devem ser pensados como uma cena de filme, onde chefes de clãs e altos comandos policiais se reúnem em um galpão e pactuam abertamente". Simplesmente, pode-se ter deixado de controlar algumas esquinas ou bairros.
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