Segundo o ministro da Fazenda, medida será necessária para destravar o mercado de capitais
Indagado sobre se conta com uma saída antecipada do cargo do presidente do BC, Roberto Campos Neto, alvo de críticas constantes de Lula, de aliados do presidente e de demais membros do governo, Haddad respondeu: “Não, eu conto com a baixa dos juros”.
Ao justificar a “janela de oportunidade” para a redução dos juros, o ministro mencionou a alta menor que a esperada na inflação anunciada nesta semana e a valorização recente do real frente ao dólar. “Tudo está convergindo para aquilo que eu chamo de harmonizar o fiscal com o monetário. Tudo está convergindo nessa direção. Veja aí os efeitos da queda da inflação, o câmbio, o real mais valorizado, as variáveis se estabilizando, a curva de juros futuro caindo. Enfim, há sinais evidentes”, disse.
“É necessário , porque o mercado de capitais está travado aguardando as medidas da autoridade monetária”, acrescentou, afirmando ainda que “sem sombra de dúvida a taxa de juros inviabiliza muitos investimentos”.do Banco Central se reunirá novamente nos dias 2 e 3 de maio e a expectativa dos agentes do mercado financeiro é de que o colegiado decida pela manutenção da taxa Selic no patamar atual.
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