Poupança, bolsa, orçamento de famílias, cotação do dólar, empréstimos, investimentos — tudo tem ligação com a taxa básica da economia, que voltou a subir este ano.
as taxas básicas de juros da economia brasileira — e ainda sinalizou que poderá continuar subindo as taxas nas duas próximas reuniões, que serão realizadas nos primeiros meses de 2025.
Essa foi a última reunião chefiada por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central indicado por Jair Bolsonaro. No próximo ano, quem assume o cargo é Gabriel Galípolo, economista indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.O que isso significa para os brasileiros?Isso acontece como consequência da inflação. Os preços gerais da economia subiram 4,87%, mas muitos trabalhadores não tiveram ganhos a essa altura.
Como consequência, pode haver um aumento no desemprego — que hoje no Brasil está em um patamar de 7,5%, o menor desde fevereiro de 2015. Isso acontece porque os pobres não têm acesso a ferramentas e investimentos que protegem seu dinheiro da inflação. Os que não têm contas bancárias, e mantém dinheiro em espécie, vêem seu patrimônio desvalorizar — além de ver seus salários corroídos.
As cadernetas de poupança não são consideradas bons investimentos, neste momento, por causa da forma como são calculados os seus ganhos. O mercado brasileiro de renda fixa tem vivido um momento de euforia com os juros altos deste ano. Hoje é possível conseguir investimentos que pagam por ano juro de 6% a 7% mais a inflação do ano — os chamados títulos IPCA+.
Com possibilidade de ganhos de 14% na renda fixa, muitos investidores vendem seus papéis em bolsa para colocar em títulos públicos, que possuem riscos menores do que ações de empresas. Com isso, os valores de mercado das empresas listadas cai. Além disso, essas empresas vêem sua produção encarecer, com o custo de empréstimos também aumentando.
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